sexta-feira, 26 de julho de 2013

Universidade Monstros | Crítica

Um saudoso retorno ao passado e aos dias de Mike Wazowski e Jimmy Sullivan como universitários

 

Não é de hoje que estúdios exploram uma fonte de sucesso até que ela se esgote, transformando o que uma vez foi um aclamado sucesso de público e crítica em algo descartável. Universidade Monstros, o prelúdio de Monstros S.A. (2001) que chega mais de dez anos depois de seu predecessor, foge completamente desses padrões e prova que é possível cavar mais fundo e ainda encontrar ouro na mina.
A trama mostra as origens da dupla que, em sua fase adulta, é a campeã em sustos da companhia de energia da cidade de Monstrópolis. O pequeno Mike Wazowski (voz de Billy Crystal na versão em inglês) é um sonhador e esforçado monstrinho que quer ser um grande assustador. Para isso, ele deve cursar uma das melhores faculdades no quesito sustos: a Universidade Monstros.
Assim como todos os outros filmes da Pixar, Universidade Monstros não é feito só para divertir, mas aprofunda-se em questões sociais e morais. Quando o estudioso Mike topa com popular Jimmy Sullivan (voz de John Goodman na versão em inglês), filho de um grande assustador que já chega ao campus com uma certa reputação, fica claro que, para a amizade começar a tomar forma, algo precisa mudar.
Por ser um curso extremamente concorrido, é muito difícil ser bem sucedido no programa de sustos. A severa diretora Hardscrabble (voz de Helen Mirren na versão em inglês) exige de seus alunos uma mistura de talento nato e conhecimento técnico, algo que nem Mike nem Sullivan têm por completo. Resta recorrer aos Jogos de Susto, competição anual que premia a fraternidade mais assustadora da Universidade Monstros.
Dentre inúmeras fraternidades, nenhuma das quais aceitará os renegados, eles encontram a Oosma Kappa (OK). Formada somente por deslocados e esquisitos que também foram reprovados no Programa de Sustos, a OK precisa de apenas mais dois integrantes para participar dos jogos. Está formado, então, o grupo que tem de tudo para perder a competição.
O selo de qualidade Pixar
Estabelecida a narrativa de superação, é possível prever que o filme mostrará apenas vitórias para a adorável OK e seus membros. No entanto, enquanto Mike e Sullivan não se entendem e colaboram um com o outro, explorando suas habilidades e expondo suas fraquezas para que essas sejam repostas por algum colega, nada funciona. Está aí a primeira lição de Universidade Monstros, que institui a importância do trabalho em equipe.
Em um momento no qual o avanço tecnológico parece ser mais importante que roteiro e construção de personagens, é acalentador sabe que ainda há uma certa preocupação com o enrendo. A Pixar mantém seu selo de qualidade, dá foco e estabelece uma gratificante meta final, que acerta no desenvolvimento da trama e da narrativa. Abordando temas como bullying, superação de obstáculos e o valor dos estudos sem ser cafona, o estúdio faz de Universidade Monstros um filme convidativo a adultos e crianças de todas as idades, que conseguem se indentificar com os personagens e formar paralelos com suas próprias vidas.
O maior acerto de Universidade Monstros, no entanto, é provar que existem inúmeros finais felizes ao longo de uma vida. Um prelúdio a Monstros S.A. não era esperado. Após os últimos momentos do filme de 2001, que deixa pendente um reencontro entre Sulley e Boo, seria óbvio mostrar uma possível amizade entre o monstro azul e a criança. Mas a Pixar foi sábia ao manter íntimo aquele momento único, nos mostrando que voltar ao passado e apreciar mais a história da amizade entre a bola verde e o grandalhão azul expande de forma inteligente o universo que conhecemos dez anos atrás.

 

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Por que “Chiquititas” foi tão bem de audiência?

Reprodução / SBT
Novela teve sua estreia com 13 pontos de média
Quais serão os motivos que levaram o SBT a conseguir uma audiência tão fantástica com “Chiquititas”? Preparamos uma listinha para tentar explicar.
Em sua estreia, “Chiquititas” conseguiu 15 pontos de pico e 14 de média, um pouco acima da estreia de “Carrossel”. O número deve ter sido comemorado com vários estouros de champagne na festa do SBT (ou então de refrigerante mesmo, considerando o elenco menor de idade), mas não foi conquistado assim ao acaso. Confira alguns motivos que encontramos para explicar o índice tão excelente:
1- O legado “Carrossel”
O SBT aprendeu a fazer novelas infantis e se deu bem. Como observamos em outras épocas, a Globo só é ameaçada em seu território confortável quando as outras emissoras apostam em coisas diferentes. Foi assim com “Pantanal” e “Xica da Silva” da Manchete, “Vidas Opostas” e “Caminhos do Coração” na Record e até mesmo “Floribella” na Band (não deu aqueeela audiência, mas era ótimo para o padrão da emissora).
Reprodução
Elenco novo, mas bem treinado
Além de todo o público fidelizado por “Carrossel”, o SBT desenvolveu estratégias ótimas de lançamento. Só isso explica estrear “Chiquititas” durante o inverno (quando a audiência é maior) e aproveitar as férias infantis. Ao contrário de muitos jornalistas conceituados diziam, as férias parecem ser a melhor época para estrear um programa assim e conquistar o público.
2- Atores mirins ótimos
Talvez eu tome uma pedrada por isso, mas poucos atores mirins de “Carrossel” são realmente bons. Muitos personagens ultrafamosos não têm aquela desenvoltura para falar o texto, e felizmente isso não se repetiu em “Chiquititas”. Talvez por conta da idade, as crianças de “Chiquititas” foram muito naturais, embora alguns inevitáveis excessos aconteçam às vezes. Giovanna Grigio, a nova Mili, merece todas as palmas nessa versão. Ela é linda, alegre, interpreta bem, é animada para dançar e muito carismática.
Reprodução / SBT
Crianças que cantam e dançam!
3- Nostalgia
Um dos ingredientes para o sucesso de “Carrossel” foi o fator nostalgia, pois muitos adultos foram assistir à novela apenas para conferir a nova versão de suas memórias afetivas de infância. Alguns desses adultos inclusive convenciam seus filhos a assistirem à novela, aumentando gradativamente o público da trama. Com “Chiquititas” é a mesma coisa, muita criança do fim da década de 1990 estava ligada no SBT para conferir as novas órfãs do orfanato Raio de Luz.
4- A Abertura
Desculpem, não me canso de assistir à abertura.

5- Uma história para todos
Enquanto “Carrossel” apostava basicamente nas histórias infantis, “Chiquititas” tem vários núcleos para adultos e mais jovens. As tramas são mais simplificadas, claro, mas não pareceram burras. O telespectador não se sente idiota com as cenas de adultos, e a trama está escrita de forma que uma criança consegue acompanhar normalmente. Como o próprio SBT parece repetir sempre, essa é uma novela para juntar a família na frente da TV.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

A Hospedeira | Crítica

Stephenie Meyer tenta trazer sua fórmula de triângulo amoroso para um gênero mais "sério"


A Hospedeira
Quem conhece o diretor Andrew Niccol por seu melhor trabalho, Gattaca (1997), talvez ache A Hospedeira (The Host) familiar. O futuro asséptico e a distopia regida pelo totalitarismo científico são bem parecidos nos dois sci-fi, mas a aproximação termina aí.
A Hospedeira é menos um olhar sobre a sociedade no futuro do que uma tentativa de reproduzir, em um gênero mais "sério" do que a fantasia, a dinâmica de triângulo amoroso de Crepúsculo. A escritora Stephenie Meyer pode ter encontrado na sua série de vampiros uma forma de dialogar com pré-adolescentes tementes do sexo, mas A Hospedeira - cuja adaptação ela produz - simplesmente não funciona sob o mesmo formato.
Na trama, adaptada por Niccol, a Terra foi assimilada por uma raça alienígena de parasitas benevolentes que se autodenominam Almas. Uma dessas almas, Peregrina, se funde a uma humana em estado terminal, Melanie Stryder (Saoirse Ronan), para encontrar o último bolsão de resistência de terráqueos sobreviventes do planeta. A questão é que a consciência de Melanie ainda resiste dentro da Peregrina, e as duas partes - o corpo e a mente - entram em choque.
Na prática, mais adiante no filme, isso significa simplesmente que Melanie ama um cara (o interesse romântico da humana) mas sente tesão por outro cara (o interesse da alienígena). O fato de os tais parasitas benevolentes serem altamente racionais - ao contrário dos "emotivos" humanos - é colocado displicentemente de lado para justificar o triângulo. Se já parece ruim, imagine então assistir a Saoirse Ronan (boa atriz em papel ingrato) falando sozinha consigo mesma, num embate psicológico sobre quem ela deve beijar agora.
Não faz sentido exigir que um autor abra mão de seus temas cativos. Stephenie Meyer entende o amor como sacrifício e essa ideia, martelada ao longo da Saga Crepúsculo, retorna em A Hospedeira de um jeito até digno, embora genérico. O que torna a experiência do filme excruciante é ver um bom elenco de apoio e um design de produção esmerado serem colocados a serviço de uma fórmula visivelmente desencontrada de romance teen. Nem um clímax decente Meyer consegue criar (a matança no fim do último Amanhecer não era obra dela, a propósito), no meio de tanto amor e tanta boa vontade.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Top 5: Fantasmas sem prestígio na dramaturgia




Montagem / Redação POP


Vem mais uma fantasma ai!

Nicole (Marina Ruy Barbosa) terá uma reviravolta em “Amor à Vida” e morrerá por causa de sua intérprete. Essa foi a saída de Walcyr Carrasco para punir a atriz que se recusou a raspar o cabelo mesmo sabendo desse evento quando topou a personagem. Quer dizer, essa foi só parte do castigo, porque a punição de verdade será Nicole participar da novela como um fantasma, quando sabemos que uma entidade de ectoplasma tem tanto prestígio na dramaturgia quanto os adultos de “Malhação”. Vamos relembrar os mais esquecíveis fantasmas desprestigiosos da dramaturgia?

Jéssica (Carolina Dieckmann em “Salve Jorge”)
A personagem de Carolina Dieckmann ia ficar só um pouco na novela, mas Gloria Perez gostou tanto da repercussão que deixou a Jéssica lá. Após a morte trágica da mulher, envenenada por uma seringa com líquido letal, Jéssica reapareceu para Morena na frente de um precipício em uma demonstração muito bonita.


Acácio (Chico Diaz em “América”)
Olha a Gloria Perez de novo aí. Sempre quando Tião se via em uma situação complicada em “América”, o fantasma de seu pai Acácio surgia do nada para aconselhar o boiadeiro. Se ele fosse tão bom de conselho assim, deveria ter avisado ao filho que a personagem da Déborah Secco não ia ter química com ele nem se a autora baixasse um decreto.


Nanda (Fernanda Vasconcellos em “Páginas da Vida”)
Apelidada de “Fantasminha” a personagem da Fernanda Vasconcellos ficou tão bem conceituada no público que passou a reaparecer como fantasma em muitas cenas. Uma pena que a assombração não tinha um sétimo do carisma da personagem, então foi mais uma pagação de mico mesmo.


Lopo (Leonardo Vieira em “Prova de Amor”)
O grande vilão Lopo morreu um pouco antes do fim de “Prova de Amor” (também, essa novela deve ter sido tão esticada que nem o vilão aguentou ficar até o fim), mas mesmo no além-túmulo ele insistia em ir atrás dos mocinhos da trama. Insistência deve ser o sobrenome dele.


Menina Fantasma (Anna Lyvia Padilha em “Carrossel”)
Famosa por participar de uma pegadinha que foi sucesso mundial, a menina fantasma do elevador viu sua carreira ir ladeira abaixo ao participar de “Carrossel” como uma manifestação de metalinguagem da televisão brasileira.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O triste programa Got Talent da Record

Got Talent

O tal de programa Got Talent que a TV Record está apresentando é algo que envergonha a produção de TV no Brasil.
A edição é pra lá de ruim, primária, mal feita, sem acabamento ou acerto de finalização.
O som não tem acústica de show grandioso.
Cenário e plateia tem bom lay-out mas de nada adianta porque a direção nem sabe o que fazer com aquilo.
A diretor…a do programa deve estar muito ocupada com outras coisas pra fazer e não deve ter tempo de supervisionar a edição.
Ela deveria fazer um estágio com o pessoal que faz o Astros no SBT pra aprender a fazer este tipo de programa.
Balançar a câmera pra mostrar uma imagem em diagonal é tão insensato quanto o desconhecimento de direção de show.
Ninguém sabe pra que contrataram Rafael Cortez pois ele quase nem aparece no show no papel de apresentador.
Quanto aos jurados, salva-se o grande Sidney Magal, com seu carisma e postura.
A moça que está lá, Daniela Cicerelli, alguém poderia contar quem foi que escolheu pra contratar.
A gente nem tem ideia quem foi que telefonou para a vice presidência da TV Record para pedir para contratar a DAniela Cicarelli.
Não tem a menor importância isto.
Muito pior é uma TV Record, que no passado quando era da família Carvalho fazia os melhores festivais de música do Brasil, agora pagar muito dinheiro pra fazer algo que nada mais é que show de calouros e nem ter competência pra fazer bem feito.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

03 Acessórios para Turbinar seus Treinos

acessórios que turbinam o treino
Separei 03 dicas de acessórios que são mão na roda para quem treina! Nem precisa ser necessariamente musculação, afinal eles são úteis para quem gosta de se exercitar.
Bora lá conferir?!
Coqueteleira com vários compartimentos:

smartshake probiótica
Muito prática para quem passa o dia todo fora e vai direto para academia, porque dá para armazenar comprimidos (BCAA por exemplo), whey protein, pré-treino, enfim muitos produtos. Esse da foto tem 04 compartimentos!
Outra vantagem é que durante o treino é possível tomar água normalmente, pois os outros suplementos estarão isolados, podendo ser misturados na hora que se desejar.
Várias marcas importadas comercializam e dá para encontrar a partir de R$ 29,00.
Headphone:
Headphone
Esqueça os fones de ouvido!
Com o headphone via bluetooth dá para ouvir a sua música sem se preocupar com fios. Nele mesmo é possível passar as músicas e também ajustar o volume. Como algo tão simples pode ser tão bacana?
Os preços variam bastante, podendo ser encontrado a partir de R$ 59,00.
Toalhas refrescantes:
Cool Towels
Imagine uma toalha que dá uma sensação refrescante? Essa é a Cool Towels!
Essa é um boa pedida para quem não dispensa usar a toalha durante o treino, pois ela absorve o suor, refresca e ainda é levemente perfumada! Coloque na geladeira para potencializar o efeito e no congelador caso deseje usar para compressa.
É comercializado pelo valor de aproximadamente R$ 15,00.

Alguém tem mais alguma dica?

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Veja como estão os atores de “Três é Demais” atualmente

Já faz mais de 15 anos que o último episódio da série “Três é Demais” foi gravado, mas o sucesso da série, exibida diariamente pelo SBT, continua um sucesso. Mas você sabe como estão, atualmente, os personagens da série? Confira a lista quee mostra as fotos deles:

Candace Cameron Bure

Dos 10 aos 18 anos viveu a personagem DJ em “Três é Demais”, atualmente, aos 37 anos, ela é mãe e acumula mais de 30 personagens em sua carreira. Também é escritora. Seu livro, lançado em 2011, entrou para a lista dos mais vendidos.

Bob Saget

Na série, Bob Saget interpretava Danny Tanner. Por este motivo, ficou conhecido por seus amigos e familiares por este nome. Atualmente, faz participações em séries, entre elas, “Law & Order: LA”. Ele é membro da Fundação de Pesquisa sobre a Esclerodermia, uma doença autoimune e tem apresentado eventos pelos Estados Unidos em busca de verbas para as pesquisas. Além disso, ele faz shows de comédia.

Mary-Kate e Ashley


As gêmeas Olsen se dividiram durante as temporadas de “Três é Demais” e viveram a mesma personagem na série. Como eram bem pequeninas, uma substituía a outra quando dava sono, fome ou a que estava em cena se punha a chorar. Afinal, era impossível saber se era Mary-Kate ou Ashley que estava atuando. Atualmente, depois de passarem pela faculdade, elas decidiram dar um tempo na carreira artística e estão mais focadas no mundo da moda.

Jodie Sweetin


Aos 31 anos, Jodie, que ficou conhecida ao interpretar Stephanie Tanne, participa de seriados americanos. Recentemente esteve em duas temporadas de Supernatural.

Lori Loughlin


Na série, ela interpretava Rebecca. Atualmente, aos 48 anos, participa de filmes e séries de TV e é mãe de duas meninas.

John Stamos

Em agosto deste ano, John Stamos, que vivia o Tio Jesse Katsopolis, na série, completa 50 anos. Além da carreira na TV, ele é músico e foi baterista do The Beach Boys. Atualmente, faz parte do elenco da consagrada série ER. Já foi namorado de Lori Loughlin, que era seu par em “Três é Demais”,  Demi Moore e Paula Abdul.

Dave Coulier

Aos 53 anos, Dave Coulier ficou famoso ao interpretar Joey Gladstone no seriado. Desde o fim da série, aparece na TV americana como apresentador e também trabalha como dublador. Ele namorou a cantora Alanis Morissette e, recentemente, assumiu que a música “You Oughta Know” foi feita depois que o relacionamento deles acabou.

TRÊS É DEMAIS
De segunda a sábado, às 12h45