quinta-feira, 27 de junho de 2013

A vergonhosa versão de Saramandaia

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Princípio da história deveria ser preservado
A novela Saramandaia, embora seja uma versão livre do original, não pode fugir às suas raízes.
Por mais que se queira tornar livre a versão, o princípio da história tem que ser preservado.
Se assim não o fosse, seria melhor criar outra novela com outro nome.
O que não se pode aceitar é que uma novela que tem sua história baseada em cenário de cidade nordestina, com termos e até palavras criativas do folclore nordestivo, não mostre seus personagens com sotaque nordestino.
Ao invés disso, conhecidos atores se apresentam com sotaque carregadamente carioca e os poucos que não têm esse sotaque carioca não tem sotaque nenhum, deixando de basear a criação de novas palavras que só teriam lógica se pronunciadas com o sotaque de origem.
Se a primeira versão de Saramandaia não se ateve a esse detalhe, não se pode aceitar nos tempos atuais, com toda tecnologia cinematográfica, a direção da novela não cuidar destes detalhes importantes.
Que o diretor-geral da TV Globo, Schroder, não tenha a menor noção de novela, vá lá.
Mas alguém deveria ter.
O diretor de entretenimento da Rede Globo entende tanto de novela quanto Pelé entende de democracia.
Tudo isso sob o comando de Roberto Irineu Marinho, atual presidente da TV Globo, que não está à altura nem do cheiro do sapato de seu pai.
Texto: James Akel

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